segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Reveillon

Com o Ano Novo a chegar, a Vicky preparou-se para a festa do Reveillon, mudando o seu penteado.

Antes:




Depois:




Dado que uma das suas características é a Impaciência, a Vicky devorou as 12 passas num ápice:




Pelo meio foi pedindo os seguintes desejos para 2008:

"Eya pah! Desejos?? Ok!

Quero ter muito speed pra correr, tralha pra roer, um bom osso de quando em quando pra relaxar e nos entretantos, uns boxers vinham mesmo a calhar. A minha avó que não perca a paciência pra me aturar, o vôvô que me continue a apaparicar e a minha mãe adoptiva, uma bacana, continue a alinhar nas minhas doideiras.

Quanto aos bicharocos fôfos que se aninham na minha pele de sereia, que vão apanhar laranjas que agora estão docinhas! Por falar em laranjinhas, também desejo umas bolinhas de vez em quando pra andarem a rolar por aí no jardim a rebolar.

Já agora, também queria uns bichinhos felpudos, daqueles que parecem mortos-vivos, que a minha dona bacana trouxe-me uns tantos pra me fazerem companhia, mas como mais pareciam uns zombies trongos-mongos, enervei-me e truca!

Atirei-me a eles! Como não se queixaram, olha...

Mordisquei-os todos e continuaram a não guinchar, por isso esfelpei-os todos.

Nham... Nham... Nham...

Resta-me o último pedido, ufa! Que canseira!

Peço uns biscoitozinhos. Não é pedir muito. Daqueles que sabem a figo.

É porque a minha avó, no Verão, partilhava os figos que o vôvô ia apanhar pra ela, que também é gulosa. Pra dar a desculpa que não comia os figos todos, dava-me também...

Um pra ela, outro pra mim... Um pra ela, mais outro pra mim.

Mas entretanto... Acabaram-se os figos e pronto. Não tenho tido assim uns apaparicos docinhos, pra aconchegarem a bravura da minha gula desmedida. Depois vingo-me em tudo o que aparece à frente... pudera! Isto de saber controlar os nossos impulsos é complicado. Por isso tem de haver um estímulo contrário. Não é assim que os entendidos nas maluqueiras falam?

Bem... já não me apetece mais nada. Vou agora soltar a minha voz e ladrar aos foguetes e ao fogo de artifício.

As doze passas já cá cantam.

Wof Wof!"

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